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06-05-2010                                                                              Bookmark and Share

EXPOFRANCHISE - 7 a 9 de Maio

Onebiz marca presença, a decorrer no Centro de Congressos de Lisboa

Estamos próximos de mais uma Feira de Franchising, que é uma oportunidade para avaliar e concretizar a mudança no seu status profissional... Eis a questão: Você quer um emprego ou um trabalho? Um artigo de Juliana Bonfá, que incentiva o empreendedorismo como uma escolha na vida profissional de cada um.

Você quer um emprego ou um trabalho?

O mundo do trabalho vem passando por transformações que, no seu conjunto, configuram a entrada em uma nova etapa do processo de produção e consequentemente das relações de trabalho. Ainda que o esperado crescimento económico possa ajudar a reduzir os índices de desemprego no País, que é um problema de vários governos em todo o mundo, é difícil acreditar que algum dia voltaremos a ter algo parecido com o pleno emprego. E se voltarmos, seguramente não será com base no modelo das grandes corporações: um plano de carreira definido pela empresa é coisa do passado há muito tempo.

E ser empregado de alguém a vida inteira torna-se cada vez mais distante. Não vamos falar do futuro, mas da realidade: o profissional de hoje é quem faz o seu percurso, definindo onde quer estar. É o agente principal da sua evolução, o elemento activo que influencia o seu futuro, construindo um caminho com diversas oportunidades e actividades. Oportunidades essas que devem ter como base a aquisição de conhecimento e de experiências que possibilitarão a este profissional passar para o patamar seguinte na sua cadeia evolutiva profissional.

O mundo do trabalho mudou e continuará a mudar. É inevitável.

A mais básica análise da história das relações produtivas da humanidade permite concluir isso. A revolução industrial revolucionou o século XVII e os seguintes. Séculos mais tarde a revolução é outra: a dos vínculos. O agente número um desta mudança, a economia globalizada, trouxe consigo a batalha pela conquista dos mercados: vender para qualquer lugar do mundo é uma realidade. E os agentes entram na guerra do preço versus qualidade, obrigando essas organizações a vários ajustes para ganhar esta competitividade mundial. E o que acontece com os empregos? Muitos postos de trabalho são excluídos, mantendo a estrutura laboral focada no core-business do negócio, decisão também baseada no retorno do investimento: permanecem os postos que trazem mais proveito, e em muitos casos sendo o recurso humano que o executa substituído por outro mais barato ao realizar a mesma função. Aí entra a tecnologia, que também facilita e auxilia o trabalho, tanto o físico como o intelectual. Hoje a tecnologia permite uma maior eficiência nas organizações ao gerir processos que automatizam o ciclo produtivo.

Não adianta negar, mas sim assumir esta mudança: Seria o fim do emprego? Evidentemente que não, uma vez que está em processo uma mudança de paradigma: a da multiplicidade dos vínculos. O emprego não deve ser visto como a única via de criação de renda e de organização produtiva da sociedade. Devemos alargar os caminhos para a criação do próprio trabalho, que, de micro negócio passe a pequeno, depois médio e assim segue, desenvolvendo-se e prosperando através de estruturas de integração e apoio existentes no mercado: redes, associações, parcerias e clusters. Assim o auto-emprego passa a ser visto como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal, de criação de riqueza e desenvolvimento da sociedade.

FORMAR E INFORMAR
Além do paradigma, temos a tradição e os bons costumes que são transmitidos de geração em geração. A maioria das pessoas que passaram pela universidade foi treinada para ser um bom empregado, isso sem falar na informação recebida em casa, com a mensagem constante da necessidade buscar a estabilidade através de um bom cargo, numa boa empresa.

E agora que o mundo mudou? É essencial transmitir novos hábitos através do ensino. Se não passarmos uma nova mensagem que indique (inclusive e não exclusivamente) o caminho do empreendedorismo, estamos a castigar-nos a nós próprios com um futuro de frustração pessoal e infelicidade ao buscar o impossível - um emprego para todos - e à sociedade de uma maneira geralizada, com uma taxa de desemprego mais elevada que a actual.

Abrir um negócio deve ser visto como uma realização pessoal e não como uma falta de opção. E é este o paradigma que vamos a ultrapassar em conjunto, com acções focalizadas, em que cada agente actua com o seu papel: o governo, as escolas, o mundo empresarial e a sociedade. Para tanto, enquanto empresa que intervém nesta mudança, estivemos, estamos e estaremos investindo na passagem desta mensagem. O grupo Onebiz sempre procurou transmitir o seu conhecimento sobre o empreendedorismo e incentivá-lo de várias maneiras:
- Desenvolvimento de novos modelos de negócios em franchising que viabilizam a concretização do auto-emprego, adequados à corrente económica actual, que alinha a relação de parceria e a transmissão de conhecimento ao factor económico de remuneração e também de investimento
- Roadbiz, que disseminou por todo o país o tema do inicio do negócio próprio através do sistema de franchising
- Prémio de Inovação e Empreendedorismo, que será lançado em breve com o objectivo de seleccionar os projectos mais inovadores e colocá-los em prática
- Workshops dedicados ao tema do empreendedorismo, com foco na passagem de informação e testemunhos para um público já no mercado de trabalho

Enquanto empresa e agente de mudança na sociedade, esperamos contribuir neste processo formativo e de adaptação ao novo modelo de trabalho. Em verdade, a sociedade e cada indivíduo que nela integra é que são realmente responsáveis pela mudança acontecer em escala, com a sua aceitação e assimilação de forma positiva. Quanto mais tempo perdemos em lutar contra este novo modelo de realização profissional, mais tempo e energia desperdiçamos, enquanto poderíamos já iniciar este percurso de colocá-lo em prática.

Por Juliana Bonfá, Directora de Marketing e Comunicação no Grupo Onebiz

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